quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O que é o imenso ''buraco '' que a NASA encontrou no Sol e o que ele pode causar?

''Normalmente, as consequências termofísicas do Sol e suas consequências são de uma magnitude que intriga e confunde os cientistas. E o que está acontecendo atualmente não tem sido diferente e tem desafiado a compreensão de especialistas''


Correntes de vento solar - partículas carregadas expulsas da atmosfera solar  - o que podem chegar a uma velocidade de 400 km por segundo, o equivalente a 1,5 milhão de quilômetros por hora, tem ocorrido em velocidades duas vezes maiores.
Isso se deve aos chamados buracos coronais - fenômeno astronômico que ocorre na coroa (envoltório luminoso) do sol de tempos em tempos - quando os ventos passam a ser muito mais intensos: sua velocidade pode atingir 800 km por segundo.
Foi justamente um buraco coronal que o Observatório de Dinâmica Solar da Agência  Espacial Americana (NASA) detectou há alguns dias.
Foi captado graças a uma luz Ultravioleta particularmente intensa que o olho humano não pode ver. É preto e, na verdade, não é um buraco.

Tamanho "substancial"
Segundo explicação da NASA, esse fenômeno é causado por áreas abertas por campos magnéticos do Sol por onde são expulsas para o espaço as correntes de vento solar que se movem em alta velocidade.
Nas áreas da coroa do Sol, a densidade e temperatura são menores que na superfície solar.
O comprimento dos buracos é variável, mudando de uma semana para outra. Neste período, a emissão de correntes de vento solar se mantém constante.

Auroras Polares são possíveis consequências dos buracos coronais.

Tendem a ocorrer com maior frequência em anos subsequentes ao momento em que ocorre o máximo solar - o período de maior atividade do sol, em seu ciclos, que normalmente dura 11 anos,
A dimensão destes formatos é considerável, Às vezes, eles podem ocupar um quarto na superfície do Sol. 
Desta vez, a NASA descreveu o buraco que acaba de descobrir como "substancial".
No ano passado, foi detectado um dos maiores que foram vistos em décadas. Ele foi localizado perto do pólo sul e cobria aproximadamente 8% da superfície da estrela, o que representa bilhões de quilômetros quadrados.

O que pode acontecer?

Se espera que, nos próximos dias, as partículas solares que se desprenderam da imensa estrela comecem a chegar à Terra.
Quando as correntes chegar ao nosso planeta, as partículas atingem a magnetosfera terrestre e interagem com ela.
A magnetosfera é uma região em torno da Terra cujo o campo magnético desvia a maior parte do vento solar formando um escudo protetor contra as partículas carregadas de alta energia vindas do sol.

O funcionamento de satélites pode ser afetado pelo fenômeno solar

Segundo a NASA, uma das consequências deste fenômeno é que ocorram auroras polares.
A interação das partículas com a Terra também pode afetar o funcionamento dos satélites espaciais que orbitam o nosso planeta e as atividades que eles regulam.
Isso, porém, ocorre com pouca frequência.
A magnetosfera protege nosso planeta da maioria das partículas emitidas pelo Sol. Assim, para os habitantes do planeta, não há maiores riscos.






Estas informações foram retiradas do site BBC Brasil: http://www.bbc.com/




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