sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Galáxias, conceito e tipos

Desde pequenos somos acostumados a pronunciar a palavra ''Galáxia'' porque aprendemos um poucos sobre elas na escola, também sabemos que a Galáxias em que vivemos se chama Via Láctea, o eterno ''Caminho de Leite'' ( esse nome criado pelos gregos também teria dado origem à palavra ''Galáxia'', eles a chamavam de galaxias Kyklos e a nomearam com esse nome devido a sua forma como aparecia no céu à noite).
Enfim; as Galáxias são um grande aglomerado que consiste de estrelas, destroço de estrelas, gás e poeira interestelar e algo conhecido popularmente como matéria escura, todos esses componentes literalmente atraídos por uma força gravitacional.

Galáxia Espiral NGC 4414

Mas será que só existe a Via Láctea ? na verdade não, devido a grandiosidade do universo que é praticamente infinito já foram confirmadas mais de 170 bilhões de Galáxias até agora, um numero monstruoso não? Mas elas são iguais uma das outras? praticamente todas as Galáxias descobertas foram classificadas em quatro tipos, isso devido a sua aparência e formato, esses tipos são: Elípticas, Espiral, Espiral Borrada e Irregular. Em nosso ''viagem'' ao espetacular mundo dos sonhos, iremos falar de cada uma a seguir;


Galaxias Elípticas


Cerca de um terço das galáxias são Elípticas na sua forma. As galáxias Elípticas tem dimensões variadas que vão desde galáxias anãs, muitas vezes difíceis de distinguir a até galáxias gigantes como é o caso de M70, uma galáxia Elíptica gigante na constelação de Virgem.
As maiores galáxias elípticas podem ter o tamanho equivalente a 10000000000000 sóis, e tem cerca de 105 anos-luz de diâmetro, mas estas galáxias gigantes são raras.
As galáxias mais comuns são as Elípticas anãs que contém pouco milhões de massa solares e tem apenas cerca de alguns anos-luz de diâmetro. Por exemplo, a galáxia Espiral nossa vizinha, a galáxia de Andrômeda (M31), tem duas companheiras que são galáxias Elípticas anãs.
O achatamento dessas galáxias que se pode observar não é devido à rotação das mesmas, mas sim, devido aos movimentos rotacionais das estrelas no interior da galáxia. Sendo um aspecto dinâmico, é de esperar que o achatamento vá variando numa escala temporal cósmica, ou seja, numa escala de bilhões de anos.
As galáxias Elípticas caracterizam-se também pela quase inexistência de estrelas jovens, gás e poeira, pelo que deverão ser as estruturas galácticas mais antigas onde a formação estelar já está concluída. As estrelas normalmente são de população do tipo II, isto é, estrelas velhas e com baixa metalicidade. Isto explica que a cor azulada com cores vermelhadas , característica das regiões com estrelas jovens e formação.

Galáxias Espirais (s)


As galáxias Espirais apresentam uma clara estrutura espiralada, como um funil. Estas galáxias fazem parte de uma categoria chamada galáxias de disco que também incluem as galáxias Espiral-Barradas.
As galáxias de disco são constituídas por um disco gigantesco de estrelas e material interestelar , que podem formar padrões interessante espiralados. Via de regra, estas galáxias apresentam as mesmas proporções de um CD, com um bojo central ligeiramente mais expresso, ou denso. Em algumas galáxias de disco, estas proporções não são claramente observadas, como a galáxia do Sombrero (M104), que tem um centro lembrando uma galáxia Elíptica ou, que outros casos, parecem não possuir o bojo central.
As galáxias Espirais típicas possuem um núcleo, um disco, um ralo e braços espirais; no entanto, apresentam diferenças entre si principalmente quanto ao tamanho do núcleo e ao grau de desenvolvimento dos braços espiralados.

Galáxias Espiral-Barradas (sb)


As galáxias são classificadas de acordo com os esquema proposto por Edwin Powell Hubble. Este esquema separa as galáxias Espirais em dois tipos: Galáxias Espirais Regulares (s) e Galáxias Espiral-Barradas (sb).
As galáxias espiral-barradas distingui-se das restantes pelo fato de possuírem uma estrutura em barra que contemplam muita das estrelas que se encontram na proximidade do centro da galáxia. Nestas galáxias, os braços parecem girar, não em torno do núcleo, mais sim, em função do movimento de rotação da barra de estrelas, gás e poeiras.
A existência da barra que caracteriza este tipo de galáxia ainda não é clara. É possível, no entanto, que a barra seja a resposta do sistema a uma interação gravitacional periódica devida à existência de uma galáxia companheira, ou seja, próxima. Não obstante, há quem também pense que o aparecimento da barra é meramente consequência das distribuição da massa no disco destas galáxias, o que também é possível.
A barra é um mecanismo que regula a transferência da massa na região do bojo de uma forma semelhante as ondas estacionárias, em que as estrelas,gases e  poeiras oscilam em torno de uma posição de equilíbrio. Estas oscilações funcionam como ondas de densidade que regulam a energia de rotação das galáxias.
Em consequência destas oscilações, alguns pesquisadores acreditam que as galáxias poderão passar por fases barradas alternadas com fases sem barra ao longo de uma escala de tempo cosmológica, ou seja, bilhões de anos. Deste modo se explicaria que estas galáxias que outrora foram consideradas aberrações, sejam afinal tão abundantes. As imagens no visível revelam que mais de um terço apresentam barras nítidas e cerca de metade apresentam vestígios de algo que se assemelha a uma barra. No entanto, quando vemos imagens de infravermelho, onde é possível observar gases e poeiras, a fração de galáxias que apresentam evidências de uma barra é de mais de dois terços.

Galáxias Irregulares


As galáxias Irregulares são aquelas que não coincidem com o esquema que Edwin Hubble desenvolveu. Um exemplo é a galáxia irregular M82, que contém um disco distorcido. A distorção é devida à interação gravitacional com a sua maior e mais massiva galáxia vizinha, M81. As únicas galáxias irregulares conhecidas até 1782 eram a Grande e Pequena nuvens de Magalhães.



Explicação da medida anos-luz:

Anos-luz é a medida usada para medir distâncias relativamente grandes, exemplo: a velocidade que a luz viaja é em torno de 300 mil Km/s (Trezentos mil quilômetros por segundo) é a velocidade mais rápida que existe. Portanto, um segundo-luz é igual a 300.000 km. Um ano-luz é a distância que a luz pode viajar em um ano, ou:
  300.000 km/segundo * 60 segundo/minuto *60 minuto/hora * 24 horas/dia *365 dias/ano =
  9.460.800.000.000 quilômetros/ano
Um ano-luz é igual a 9.460.800.000.000 km. Isso sim é uma distância relativamente grande, não concordam pessoal!?










Estas informações foram retiradas dos sites Netnature e Wikipédia:  https://netnature.wordpress.com
                                                                                                              https://pt.wikipedia.org
Imagens retiradas do Google Imagens e site Netnature

Informações sobre Ano-luz tiradas do site Como Tudo Funciona: http://ciencia.hsw.uol.com.br

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