sábado, 23 de janeiro de 2016

Nebulosas, conceito e tipos

Olá amigo leitor, hoje vamos falar um pouco sobre as Nebulosas que são nuvens de Poeira, Hidrogênio, Hélio e Plasma. Antes, até as Galáxias levavam o nome de Nebulosas, com o passar do tempo, foram atribuído o nome Galáxia, incluindo a nossa Via Láctea no Século XX. Podemos dizer também que Nebulosas são pilares de criação de estrelas.


    A maioria das Nebulosas são de tamanho vasto, abrangendo tamanhos de até centenas de anos-luz de diâmetro. Embora mais densas que o espaço que as acercam, a maioria das Nebulosas são muito menos densas que qualquer vácuo criado em ambiente terrestre (uma nuvem nebular de tamanho da Terra pesaria apenas alguns quilogramas).
     Nebulosas são muitas vezes regiões de formações de estrelares, como a Nebulosas de Águia. Essa Nebulosa é retratada em uma das imagens mais famosas da NASA, os ''Pilares da Criação''. Nessas regiões a formação de gás, poeira e outros materiais amontoam-se para formar massas maiores nas quais atraem mais massa e eventualmente se tornarão maciças o suficiente para se tornarem estrelas. Os materiais remanescentes são acreditados formarem planetas, e outros objetos de sistemas planetários.

AS NEBULOSAS SÃO DIVIDAS EM 4 TIPOS:
  • Nebulosas brilhantes por emissão:  São nuvem de gás que brilham por remissão da energia absorvidas por estrelas quentes existentes no meio da nuvem após alterações no nível de energia interno de seus átomos, tendo assim, um espectro brilhante, diferente do espectro das estrelas que as excita. o brilho avermelhado indica a presença de Hidrogênio, enquanto o Oxigênio emite radiação esverdeada. Um exemplo típico é a grande Nebulosa de Órions, M 42, onde as mais jovens estrelas conhecidas estão sendo formadas.

  •  Nebulosas brilhantes por reflexão: São nuvens de gás e poeira, apenas iluminadas pela luz das estrelas vizinhas. São muito menos brilhantes e temo mesmo espectro da estrela que gera a luz. Um exemplo é a nebulosidade que envolve as Pléiades, M45, na constelação de Taurus. Esta Nebulosidade só aparece em fotografias de longa exposição.

  • Nebulosas Planetárias: São assim chamadas por serem geralmente arredondadas e de pequena luminosidade, como um planeta visto em um telescópio. Normalmente têm no seu centro uma pequena anão branca que lhe deu origem, ejetando a nuvem de gás numa explosão que marca o fim da vida da estrela. Um bom exemplo deste tipo é a Nebulosa do Anel, M57, na constelação da Lira


  • Nebulosas Escuras: São concentrações de matéria interestelar que obscurecem as estrelas ao fundo. Acredita-se que a maior parte da massa de todo o universo esteja concentrada nestas nuvens escuras de poeira. O Saco de Carvão a Sudeste do Cruzeiro do Sul é típico desta classe. As poucas estrelas que são vistas nesta região estão mais próximas de nós que a nuvem escura. Outro exemplo interessante é a Cabeça de Cavalo, NGC-2024 ao Sul da Zeta Orionis, destacada contra uma nebulosa brilhante, mas de difícil visualização, já que exige um telescópio de grande abertura.
 









Nenhum comentário:

Postar um comentário