ExoMars
A ExoMars é uma missão não-tripulada destinada a verificar a existência ou não de vida em Marte. O projeto é uma parceria entre a Agência Espacial Européia (ESA) e Roscomos, a Agência Espacial Russa. A missão também ajudará a descobrir quais tecnologias são necessárias para as futuras missões de exploração. E, além de procurar a ''assinatura'' do planeta- tipo de atividade biológica que existiu ou existe lá-, também será investigada a variação do ambiente geoquímico e os gases existentes na atmosfera do planeta, em busca de evidências de gases possível importância biológica, como o Metano. O lançamento da missão está marcado para 14 de Março e a entrada na atmosfera de Marte será em 19 de Outubro.
Juno
A sonda Juno entrará na orbita de Júpiter em 5 de Julho de 2016. A missão foi lançada em 5 de Agosto de 2011 com o objetivo de estudar a atmosfera de Júpiter e de entender os principais gases existentes no planeta. ''Como Júpiter é um planeta gasoso, a Juno tem o compromisso de fazer o mapeamento da atmosfera, ou seja, investigar a formação do corpo celeste, a composição e variação da meteorologia local e as estruturas do campo magnético e gravitacional do planeta'', diz Vanderlei Parro, pesquisador do instituto de Astronomia, Geofísica e Ciência Atmosférica da USP (IAG) e diretor do Núcleo de Sistemas Eletrônicos Embarcados (NSEE) do Instituto Mauá de tecnologia. Juno foi a segunda missão escolhida pela NASA para o programa News Frontiers- tem finalidade de explorar o Sistema Solar, utilizando sondas espaciais de médio porte.
Fim da missão Rosetta
A missão Rosetta, que realizou um feito histórico em 12 de Novembro de 2014 ao poudar em um cometa, o 67P/Churyumov-Gerasimenko , deve terminar em Setembro de 2016. O objetivo da missão lançada pela Agência Espacial Européia (ESA) é estudar a origem dos cometas e a relação deles com o princípio da formação do Sistema Solar, já que, segundo teorias, esses corpos celestes podem ter sido os responsáveis por trazer água, ao até mesmo vidas, para os planetas. ''Atingir um planeta é algo muito difícil , pois é um corpo em movimento. Além disso, ele possui muito material, pois passa por diversos lugares que podem até ser desconhecidos pelos cientistas'', conta Parro. Inicialmente, o programa deveria ter terminado em dezembro de 2015 com o desligamento dos equipamentos da sonda, que ficaria orbitando o cometa indefinitivamente . No entanto, em Julho, a ESA anunciou a prorrogação da missão até 2016, com a proposta de que a sonda Rosetta, que liberou o robô Philae na superfície do cometa, faça também um pouso no 67P/Churyumov-Gerasimenko.
OSIRIS-Rex
Em 3 de Setembro, a NASA lançara a missão ORISIS-Rex, que vai estudar o asteroide Bennu. segundo a Agência Espacial Americana, a missão procura resposta para questões centrais da experiência humana na Terra: de onde viemos e para aonde vamos. O estudo dos asteroides, que podem conter os precursores moleculares para a origem da vida e oceanos da Terra, podem nos ensinar muito sobre a história do Sol e dos planetas. A missão coletará amostras de Bennu, escolhido devido ao tamanho, composição e orbita potencialmente perigosa, já que, no século XXII, ele poderá choca-se com a Terra. Além de determinar com exatidão as propriedades físicas e químicas do asteroide, a OSIRIS também ajudará os cientistas a desenvolverem uma missão para evitar o impacto como nosso planeta no futuro. ''Similarmente ao cometa, o asteroide traz informações de lugares que, eventualmente, não seriam mapeados apenas com uma missão. Esse material pode beneficiar várias pesquisas'', afirma Parro.
Aelous
Aelous, que também será lançada em 2016, é a primeira missão espacial que perfilará os eventos em escala global. Segundo a Agência Espacial Européia (ESA), ela fará cerca de 100 perfis de eventos por hora - inclusive em áreas remotas que carecem de estações meteorológicas terrestre . ''Além de ajudar a melhorar os modelos matemáticos, a missão também contribui para a melhora das previsões meteorológicas. Em uma época de grande preocupação com as alterações climáticas, essa missão ajudará prever possíveis catástrofes causadas por transformações climatológicas'', diz Vanderlei Parro, pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG) e diretor do Núcleo de Sistemas Eletrônicos Embarcados (NSEE) do Instituto de Mauá de Tecnologia. A missão é composta por um satélite de estrutura simples equipado com vários sensores que medirão a velocidade e a características dos ventos com precisão.
Gaia
Desenvolvida sob responsabilidade da Agência Espacial Européia (ESA), a missão Gaia vai apresentar seus primeiros resultados ao longo de 2016. Lançada em Dezembro de 2013, seu objetivo é fazer um mapeamento do céu, recolhendo dados- em alta capacidade e com muita precisão- sobre as posições, movimentos, brilho e cores de mais de um bilhão de movimentos de nossa galáxia e de outras também. '' Os dados recolhidos pela Gaia estabelecerão um referencial de tamanha qualidade que terá implicações profunda em muitas outras áreas do conhecimento astronômico. Esperamos ter uma compreensão detalhada da estrutura, origem, movimentos e dinâmica de nossa galáxia, dos processos de formação e evolução das estrelas, da origem e evolução do Sistema Solar'', contou Ramachrisna Texeira, professor do processo de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (IAG) e um dos participantes da missão.
LISA Pathfinder
A missão, também realizada sob responsabilidade da Agência Espacial Européia (ESA), foi lançada em 3 de Dezembro com o objetivo de testar um equipamento que, no futuro, poderá ajudar a captar ondas gravitacionais, previstas pela teoria da Relatividade de Einstein. Em 2016, ela começará realizar testes e transmitir os dados para a Terra. ''O objetivo dessa missão é testar e desenvolver a tecnologia que possibilitará a construção de um satélite eLISA (Evolved Laser Interferometer Space Antenna), previsto para ser lançado em 2034. Este será o primeiro observatório espacial de ondas gravitacionais, jamais detectadas, pois são extremamente tênues'', diz Teixeira.
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