Imagem da estrela Nêmesis
Uma outra hipótese levantada a respeito de Nêmesis é que sua orbita ao redor do Sol dure em torno de 26 milhões de anos e que em determinado momento a estrela atravessa a Nuvem de Oort e arremessa bilhões de asteroides e cometas para todos os lados, muitos dos quais acabam vindo para o sistema solar e atingindo a Terra causando assim grandes extinções da vida no planeta, como por exemplo a extinção KT que ocorreu a 65 milhões de anos.
A existência de Nêmesis é apenas uma teoria pouco provável, muito aceita a princípio, mais pouco provável pela ausência de um campo gravitacional que denunciasse a sua existência. Nêmesis é apenas um objeto hipotético do sistema solar.
Para alguns, Sedna pode ser uma pista. O planeta anão Sedna, aquele mesmo que propiciou a discussão e o posterior rebaixamento de Plutão, é um objeto esquisito. Segundo Mike Bronw, seu descobridor, ele não deveria estar aonde está. Ainda segundo Brown, não há como explicar a sus orbita, pois ele nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol, mais também nunca está longe o suficiente para ser afetado pelas outras estrelas.Em suma, não se sabe o que prende Sedna ao sistema solar. Além disso, a maioria dos cometas que chegam ao sistema solar inferior (para dentro da orbita da Terra) parece vir de uma região da Nuvem de Oort
Imagem do Planeta Anão Sedna
Esses fatos dão força a hipótese de Nêmesis, que teria de ter entre 3 e 5 massas de Júpiter no mínimo. Para esse limite de massa, ou mesmo para algumas dezenas de vezes a massa de Júpiter, esse objeto seria um planeta massivo ou uma anã-vermelha. Em ambos os casos, seria praticamente indetectável no visível, mais muito brilhante no infravermelho. Mesmo Mark Brown já admitiu que esse objeto, se existir, seria muito pequeno, estaria muito longe e seria muito lento. Facilmente ele passaria despercebido nas suas observações.
Essa ilustração mostra a nuvem de Oort, nosso sistema solar fica ao centro
Fonte: Wikipédia
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